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O que o E-commerce prepara para 2018?

  • Foto do escritor: Equipe inFocus
    Equipe inFocus
  • 5 de fev. de 2018
  • 4 min de leitura

Atualizado: 21 de fev. de 2018

Se aproximar do seu público, se relacionar, conhecer mais sobre ele, atende-lo e resolver seus problemas com mais rapidez...Tudo isso é bom, muito bom, mas você já experimentou também vender utilizando a internet? Fazendo todas essas coisas, é um grande passo para o sucesso.

A venda online cada vez mais se distancia de ser algo tratado apenas como tendência (por mais que a internet tenha um campo e potencial tão imenso de inovações a todo minutos, que tudo que a envolva, sempre será encarado como tendência para daqui alguns meses, anos, enfim), e se credencia como realidade em quase todos os mercados.

Além de fatores como o relacionamento com o cliente o mundo digital traz outras vantagens como, redução de custos operacionais, custos questões físicas, enfim.

Tudo isso e algumas coisas mais atrai cada vez mais empresas, torna cada vez

mais prática a vida do consumidor e faz a roda da fortuna girar cada vez mais.

Com grande contribuição do mobile commerce, o mercado global, apenas em 2017, movimentou 1,16 trilhão de dólares, sendo 677 bilhões apenas da China e dos Estados Unidos. Estima-se que até 2020 as vendas globais terão alcançado 27 trilhões. No Brasil, as estatísticas são otimistas: apesar da recessão, 51% das lojas onlines fecharam o mês com lucro no país. No início desta semana a varejista Magazine Luiza relatou o maior lucro trimestral de sua história, atribuindo a alta de 273% em relação ao ano passado à expansão do e-commerce, que teve aumento de 55% e representou 30% das vendas da rede.

Com todos esses animadores dados, fomos buscar entender mais sobre esse segmento e o que eles prepara para 2018.

Para apontar tendências, antes já identificamos que o primeiro passo é entender a mentalidade do consumidor que tem mudado cada vez mais, fazendo com que promoção já não seja uma arma tão eficaz, o segrego está em oferecer melhores experiências para seu público.

Vamos entender:

Pesquisas indicam que 9 entre 10 consumidores mantêm os smartphones ao alcance 24 horas, e que 37% deles já preferem fazer compras através de aplicativos ao invés de sites, não é difícil enxergar o motivo da projeção global do mobile commerce para 2020: pelo menos 250 bilhões de dólares.

Esses primeiros números, alertam e nos levam ao quesito exclusivo do mobile. Ou seja, não estamos simplesmente falando da compra pela internet, estamos falando da compra via smatphone, algo que já não é mais segredo, mas que o mercado precisa entender melhor.

Vamos para as tendências


1. Múltiplas formas de pagamento


Não é à toa que 1,61 bilhão de pessoas fizeram compras online só em 2016: ninguém mais quer perder tempo enfrentando longas filas para adquirir um produto. Lojas online têm oferecido cada vez mais comodidades nesse quesito. Algumas oferecem a possibilidade de compra e entrega, outras ainda a do cliente buscar o produto pessoalmente. Alguns mercados já testam sistemas de débito automático, em que os clientes podem escanear eles mesmos os produtos pelo smartphone e pagar na saída. No Brasil, o frete pode estar com os dias contados.


2. Tecnologia por controle de voz

Segundo o Google, 20% das pesquisas feitas através do seu aplicativo de buscas são por comando de voz. Além do Google Assistant, sistemas como Alexa, Siri e Cortana têm elevado os padrões no que se refere a esse tipo de tecnologia. Com a velocidade na finalização das compras aumentando, logo estas inteligências artificiais poderão comprar em nome do cliente, baseado em seus interesses e histórico de aquisições.


3. Cupons inteligentes

Com os avanços na realidade aumentada e tecnologia vestível (os wearables), o envio de mensagens baseadas em local por parte de lojas online ultrapassará as capacidades atuais dos serviços de GPS, proporcionando uma experiência totalmente imersiva. Com essa tecnologia um usuário poderá, por exemplo, direcionar a câmera do seu celular para uma estrutura física (como a fachada de uma loja ou um cardápio) e receber diretamente em seu aparelho cupons de desconto, ou avaliações de outros usuários daquele item. As possibilidades de interação entre diferentes aplicativos são ilimitadas.


4. Pagamentos através de CCP

A tecnologia de Comunicação por Campo de Proximidade (CCP) permite a realização de transferências monetárias entre dispositivos. Basta ao cliente colocar seu celular (sincronizado com um cartão de crédito) diante de um terminal para efetuar a compra. Essa forma de pagamento tem se tornado cada vez mais popular, e aumentará ainda mais as facilidades promovidas pelo mobile commerce.


5. Sistema “Deslize e Compre”

Sistemas cada vez mais rápidos de encomenda serão implementados em breve, como os botões para compra em um único clique. Logo os clientes poderão adquirir produtos clicando em imagens ou vídeos, e os lojistas poderão criar catálogos inteiros dessa forma. Usuários também poderão efetuar compras instantâneas ao clicar em tags de redes sociais, por exemplo.


6. Feedback por mensagem

Um detalhe simples como o envio de uma mensagem de confirmação, destinada ao cliente que acabou de finalizar uma encomenda, garantirá ao comprador maior segurança e confiabilidade no serviço oferecido por uma loja eletrônica. Manter o cliente atualizado quanto ao status da entrega será um diferencial para otimizar o funil de compras e garantir que os clientes não deixem de usar um aplicativo, como mostram dados da TUNE.

Viu quanta coisa nova? Pode ser assustador, ou extremamente animador, fato mesmo é que cada uma dessas tecnologias irão alcançar todos os segmentos de mercado, em todas as regiões, afinal estamos falando de tecnologia, ferramenta que não reconhece barreiras. Então, com isso, não estamos querendo te dizer: “invista rapidamente em cada sistema desse”. Não, sabemos bem que as realidades, inclusive quanto ao potencial de investimento difere de empresa, para empresa, mas vale a ressalva novamente de que essas inovações são inevitáveis, e melhor, são extremamente benéficas.

É importante manter-se atento e disposto, a de acordo com suas possibilidades, aderir a tudo isso.

Lembrando também que, boas ideias muitas vezes surgem a partir da necessidade de adaptação, então é possível absorver as tendências, mas aplica-las de acordo com o mercado, público e principalmente estrutura.

Bons negócios!


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