Pediu? Chegou! Delivery é a bola da vez no Brasil.
- Equipe inFocus
- 5 de fev. de 2018
- 3 min de leitura

Há muito tempo, se nos dissessem que poderíamos pedir comida sem sair de casa, provavelmente ficaríamos feito criança de tão animados, afinal, quem não gosta de comida, ou com toda certeza diríamos ser loucura não precisar sair de casa para comer uma pizza, por exemplo.
Mas estamos numa era totalmente desenvolvida graças a tecnologia e o que presenciamos é um crescimento muito interessante do segmento delivery em todo o Brasil. O mercado delivery apresenta vantagens para o cliente, como livrá-lo da procura por estacionamento, ou ainda de pagar os 10% do serviço.
A tecnologia tem papel direto nisso, afinal hoje é possível solicitar uma pizza, ou comida japonesa, montar cardápio e tudo mais, na tela do smartphone, seja por meio de aplicativos como o whats app, ou app’s próprios para esse uso.
É praticidade se tornando cada vez mais popular e amiga, tanto de consumidores, quanto de empresários.
Não há como não creditar à tecnologia essa revolução. Os aplicativos de delivery contam com funcionalidades que o público adora, como a possibilidade de procurar por restaurantes próximos, por tipos de pratos ou tempo de entrega. Há alguns anos esse tipo de pesquisa poderia levar dias e o resultado não necessariamente seria positivo. Agora, basta alguns cliques no smartphone e o aplicativo já relaciona os estabelecimentos adequados aos interesses do

consumidor, que também pode cadastrar um cartão de crédito na plataforma e nem precisa mais se preocupar com o pagamento na hora da entrega.
Segundo dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), o ritmo de crescimento / faturamento no número de pedidos via aplicativos de delivery é de R$1 bilhão a cada ano, um crescimento superior a 12%. Em 2015, as cifras superaram R$9 bilhões com expectativa de em 2017 alcançar a casa dos dos R$10 bilhões.
Enquanto em alguns mercados vimos um caos por conta de um período crítico de nossa economia, em outros vimos empresas driblarem muito bem a crise, expandindo os negócios e correndo na contramão da recessão. Um deles, é o mercado delivery.
O analista de marketing do Sebrae Minas Fábio Petruceli ressalta que os pedidos vêm crescendo continuamente desde o início do serviço de delivery no Brasil, em meados dos anos 80. “Antes, as pizzarias eram as que contavam com o serviço e cobravam caro por ele, quando comparado ao valor do produto. Hoje, todo mundo entrega, a farmácia leva o remédio, a loja entrega a roupa, e a pet shop leva e traz o bichinho de estimação da família”, observa.
Falamos em praticidade logo acima, e esse fator, ligado ao tempo cada vez mais curto das pessoas entre outras coisas, torna o mercado promissor para diversos mercados, como citado pelo analista de marketing do SEBRAE, Petrucelo, “hoje, todo mundo entrega”, é o que podemos notar quando se fala, por exemplo, na entrada dos supermercados como mais uma nova categoria de empreendimentos que aderem a tecnologia.
Tendência fora do país, a ideia tem ganhado mais espaço no Brasil.
No EUA, uma pesquisa foi realizada pelo A.T. Kearney, para entender e medir mais desse tipo de consumo.
Foram entrevistados 1.341 consumidores americanos dos quais 90% são mulheres, 34% residem em áreas urbanas e 54% em subúrbios. A pesquisa revela que mais de 30% dos consumidores havia feito alguma compra de mercado online nos últimos 12 meses.
Ou seja, obter uma loja virtual atualmente, tem percorrido um caminho um tanto obvio, passeou sobre o quesito tendência, agora pairando sobre o modismo, logo mais se tornando questão imperativa mesmo para empresas que possuam sua loja física, possuírem plataforma que possibilitem seus clientes ao menos visualizarem um catálogo virtual de seus produtos e serviços.
Portanto, para àqueles que já possuem essa extensão em seus serviços, ou atuam unicamente com serviço delivery, permaneça animado, você está no caminho correto.
Para quem ainda não possui uma plataforma que converse com esse quesito, ou nem pensava em adquirir, planeje já sua estratégia para entrar nesse mercado com tudo. É algo para lá de promissor para seus lucros.
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